Coreografia
No compasso
da dança
Ensaios ajudam noivos e aniversariantes a sentirem-se seguros durante a apresentação no evento
A coreografia é um dos momentos mais divertidos do grande dia, tanto em casamento quanto na festa de 15 anos. Os noivos ou a aniversariante têm a oportunidade de mostrar aquela dança especial produzida com tanto carinho para familiares e amigos.
Para chegar a um resultado satisfatório é preciso ensaiar e contar com a ajuda de profissional experiente para orientar os protagonistas da melhor forma possível. A bailarina, professora e coreógrafa Roberta Pacheco, de Florianópolis, entende do assunto. Desde 2010, trabalha com coreografias em eventos e transita entre dois estados: Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Para a profissional, o ponto certo da apresentação é quando os noivos ou a debutante estão despreocupados porque conseguem dançar de maneira automática. Para que isso ocorra, é preciso ensaiar muito. “Quando eles conseguem conversar comigo e ao mesmo tempo dançar, então percebo que estão prontos”, avalia.
O casal Paloma Freitas Ferreira e Felipe Pedroso Ferreira, de Palhoça, na Grande Florianópolis, sabe da importância de exercitar a dança para o grande dia e não perdeu tempo. Os noivos participaram de uma aula experimental com Roberta na Kirinus Centro de Movimento, em Florianópolis. O casamento será em fevereiro de 2019 e eles querem estar preparados. Ambos gostam muito de dançar e adoraram a primeira aula.
A coreógrafa deixou-os à vontade e o treino serviu para observar como eles se movimentam, para descontrair e ensinar alguns passos básicos. Ela aproveitou este primeiro dia para notar a naturalidade, o ritmo e para observar como o casal dança junto.
Depois, a coreografia vai sendo construída junto com o casal ao longo dos treinos. Paloma e Felipe saíram satisfeitos da aula. “O meu trabalho é fazer com que os noivos ou a aniversariante fiquem confiantes e que a dança no evento possa ser algo tão comum quanto caminhar na rua”, compara Roberta.
A profissional orienta que os ensaios devem ser feitos com três meses de antecedência do evento para que se possa ter margem para imprevistos. Na avaliação dela, não adianta começar muito antes porque o casal ou a adolescente irão esquecer a coreografia. Melhor intercalar até 10 aulas com intervalos entre elas.
O processo de memorização está relacionado à repetição, o que deixa os noivos ou a aniversariante tranquilos. Em geral, as pessoas não ensaiam em casa porque estão envolvidas em outras atividades relacionadas aos preparativos do evento. “Eles serão capazes de aprender toda a coreografia durante os treinos, mas se assistirem ao vídeo da aula anterior ou ouvirem a música no carro, por exemplo, já contribui para a memorização”, pondera.
Simulações ajudam
na memorização
Para ajudar os noivos a imaginarem-se na cena no dia do evento, Roberta utiliza alguns truques para simular a situação real. Ela costuma lembrá-los de que no dia estarão diante de 150 a 200 pessoas e pede para que projetem o que está ocorrendo em volta: onde estarão os pais, as equipes de fotografia e filmagens, as luzes.
Ela busca entender ainda o estilo de roupa que será usado para representar a realidade. “Se a noiva vai usar um vestido sereia, no ensaio ficará com as pernas presas com um elástico. Se vai dançar com um vestido de princesa, usará saia de armação. A ideia é ficar o mais próximo possível do real”, explica. As aulas também são feitas de salto alto porque no grande dia a noiva estará assim. No caso do noivo, ele pode dançar de casaco, colete ou suspensórios, dependendo da forma como irá se vestir no dia e de como ficará mais confortável.
A escolha das músicas é importante para que os protagonistas sintam-se à vontade durante a execução. Roberta conta que, normalmente, os casais já chegam com um estilo de música com o qual se identificam ou que desejam. “Incentivo que utilizem uma música que conta parte da história deles, da época de namoro, por exemplo”, opina. “O meu trabalho é respeitar ao máximo o que eles trazem de referência porque minha missão é transformar o relacionamento deles e quem eles são em movimentos, não apenas ensinar passos”, completa.
O tempo da apresentação também é importante. Roberta sugere que não passe de dois minutos e meio se for apenas o casal e de quatro minutos e meio se forem incluídos os padrinhos e madrinhas. “Se for um período mais longo do que isso, os protagonistas cansam e os convidados se dispersam”, explica.
Assessoria do movimento
Além das coreografias, a profissional apresenta uma proposta diferente de trabalho, que é a assessoria para melhorar o conhecimento do próprio corpo, as poses e os ângulos para fotos e filmagens. A ideia surgiu a partir da própria experiência dela como bailarina e dos trabalhos como modelo fotográfico. “São pequenos detalhes que tornam as imagens muito mais bonitas”, afirma.
Ela orienta quanto à finalização de movimentos: um jeito mais delicado de manter os pés, os braços, ao levantar o queixo, inclinar um pouco mais a cabeça ou ficar com o nariz menos “colado” um no outro na hora do beijo.
“São dicas de como as pessoas podem se organizar corporalmente para ter o material melhor aproveitado”, pondera.
Nas coreografias, ela já toma este cuidado porque sabe que no dia do evento as lentes de fotógrafos e equipes de filmagem estarão focadas nos movimentos dos protagonistas.
O objetivo é oferecer este serviço também para ensaios de pre-wedding ou de aniversários.
As finalizações
Abraço com mão
na barriga
Muito cuidado para que uma simples pose de abraço não pareça anúncio de gravidez! Trocar a altura do braço, entrelaçar os dedos ou não deixar uma mão completamente sobreposta a outra pode ser uma solução!
Pés
A foto com os pés relaxados faz com que a linha da perna seja interrompida. Fotos com a ponta de pé alongam as pernas e dão um toque de delicadeza.
Ombros
Dependendo do tipo de abraço, deve-se tomar cuidado para o ombro não tensionar, subir e desaparecer com o pescoço! Devemos sempre lembrar de relaxar os ombros!
O beijo
Muitas vezes, as fotos de beijo deixam o nariz achatado e o rosto amassado. Em fotos captadas segundos antes, o beijo fica mais subjetivo, delicado e romântico.
Coreografia
No compasso
da dança
Ensaios ajudam noivos e aniversariantes a sentirem-se seguros durante a apresentação no evento
A coreografia é um dos momentos mais divertidos do grande dia, tanto em casamento quanto na festa de 15 anos. Os noivos ou a aniversariante têm a oportunidade de mostrar aquela dança especial produzida com tanto carinho para familiares e amigos.
Para chegar a um resultado satisfatório é preciso ensaiar e contar com a ajuda de profissional experiente para orientar os protagonistas da melhor forma possível. A bailarina, professora e coreógrafa Roberta Pacheco, de Florianópolis, entende do assunto. Desde 2010, trabalha com coreografias em eventos e transita entre dois estados: Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Para a profissional, o ponto certo da apresentação é quando os noivos ou a debutante estão despreocupados porque conseguem dançar de maneira automática. Para que isso ocorra, é preciso ensaiar muito. “Quando eles conseguem conversar comigo e ao mesmo tempo dançar, então percebo que estão prontos”, avalia.
O casal Paloma Freitas Ferreira e Felipe Pedroso Ferreira, de Palhoça, na Grande Florianópolis, sabe da importância de exercitar a dança para o grande dia e não perdeu tempo. Os noivos participaram de uma aula experimental com Roberta na Kirinus Centro de Movimento, em Florianópolis. O casamento será em fevereiro de 2019 e eles querem estar preparados. Ambos gostam muito de dançar e adoraram a primeira aula.
A coreógrafa deixou-os à vontade e o treino serviu para observar como eles se movimentam, para descontrair e ensinar alguns passos básicos. Ela aproveitou este primeiro dia para notar a naturalidade, o ritmo e para observar como o casal dança junto.
Depois, a coreografia vai sendo construída junto com o casal ao longo dos treinos. Paloma e Felipe saíram satisfeitos da aula. “O meu trabalho é fazer com que os noivos ou a aniversariante fiquem confiantes e que a dança no evento possa ser algo tão comum quanto caminhar na rua”, compara Roberta.
A profissional orienta que os ensaios devem ser feitos com três meses de antecedência do evento para que se possa ter margem para imprevistos. Na avaliação dela, não adianta começar muito antes porque o casal ou a adolescente irão esquecer a coreografia. Melhor intercalar até 10 aulas com intervalos entre elas.
O processo de memorização está relacionado à repetição, o que deixa os noivos ou a aniversariante tranquilos. Em geral, as pessoas não ensaiam em casa porque estão envolvidas em outras atividades relacionadas aos preparativos do evento. “Eles serão capazes de aprender toda a coreografia durante os treinos, mas se assistirem ao vídeo da aula anterior ou ouvirem a música no carro, por exemplo, já contribui para a memorização”, pondera.
Simulações ajudam
na memorização
Para ajudar os noivos a imaginarem-se na cena no dia do evento, Roberta utiliza alguns truques para simular a situação real. Ela costuma lembrá-los de que no dia estarão diante de 150 a 200 pessoas e pede para que projetem o que está ocorrendo em volta: onde estarão os pais, as equipes de fotografia e filmagens, as luzes.
Ela busca entender ainda o estilo de roupa que será usado para representar a realidade. “Se a noiva vai usar um vestido sereia, no ensaio ficará com as pernas presas com um elástico. Se vai dançar com um vestido de princesa, usará saia de armação. A ideia é ficar o mais próximo possível do real”, explica. As aulas também são feitas de salto alto porque no grande dia a noiva estará assim. No caso do noivo, ele pode dançar de casaco, colete ou suspensórios, dependendo da forma como irá se vestir no dia e de como ficará mais confortável.
A escolha das músicas é importante para que os protagonistas sintam-se à vontade durante a execução. Roberta conta que, normalmente, os casais já chegam com um estilo de música com o qual se identificam ou que desejam. “Incentivo que utilizem uma música que conta parte da história deles, da época de namoro, por exemplo”, opina. “O meu trabalho é respeitar ao máximo o que eles trazem de referência porque minha missão é transformar o relacionamento deles e quem eles são em movimentos, não apenas ensinar passos”, completa.
O tempo da apresentação também é importante. Roberta sugere que não passe de dois minutos e meio se for apenas o casal e de quatro minutos e meio se forem incluídos os padrinhos e madrinhas. “Se for um período mais longo do que isso, os protagonistas cansam e os convidados se dispersam”, explica.
Assessoria do movimento
Além das coreografias, a profissional apresenta uma proposta diferente de trabalho, que é a assessoria para melhorar o conhecimento do próprio corpo, as poses e os ângulos para fotos e filmagens. A ideia surgiu a partir da própria experiência dela como bailarina e dos trabalhos como modelo fotográfico. “São pequenos detalhes que tornam as imagens muito mais bonitas”, afirma.
Ela orienta quanto à finalização de movimentos: um jeito mais delicado de manter os pés, os braços, ao levantar o queixo, inclinar um pouco mais a cabeça ou ficar com o nariz menos “colado” um no outro na hora do beijo. “São dicas de como as pessoas podem se organizar corporalmente para ter o material melhor aproveitado”, pondera.
Nas coreografias, ela já toma este cuidado porque sabe que no dia do evento as lentes de fotógrafos e equipes de filmagem estarão focadas nos movimentos dos protagonistas. O objetivo é oferecer este serviço também para ensaios de pre-wedding ou de aniversários.
As finalizações
Abraço com mão na barriga
Muito cuidado para que uma simples pose de abraço não pareça anúncio de gravidez! Trocar a altura do braço, entrelaçar os dedos ou não deixar uma mão completamente sobreposta a outra pode ser uma solução!
Ombros
Dependendo do tipo de abraço, deve-se tomar cuidado para o ombro não tensionar, subir e desaparecer com o pescoço! Devemos sempre lembrar de relaxar os ombros!
Pés
A foto com os pés relaxados faz com que a linha da perna seja interrompida. Fotos com a ponta de pé alongam as pernas e dão um toque de delicadeza.
O beijo
Muitas vezes, as fotos de beijo deixam o nariz achatado e o rosto amassado. Em fotos captadas segundos antes, o beijo fica mais subjetivo, delicado e romântico.
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