Comportamento
Dicas para a
convivência a dois
Ter consciência das suas ações e colocar-se no lugar do outro são atitudes que contribuem para um bom relacionamento entre o casal
A autoconsciência, a empatia e a assertividade são o tripé para a convivência a dois equilibrada. Esta é a avaliação da psicóloga clínica Rafaela Cesa Cancelli, de Florianópolis. Ela é especialista em terapia cognitivo-comportamental e transtornos mentais e realiza psicoterapia individual, de casal e de família.
A profissional explica que a autoconsciência no casamento significa a pessoa voltar-se para si mesma e refletir sobre quais são as reais expectativas dela para o relacionamento e o que deseja da vida conjugal. “O casamento não pode ser encarado como forma de resolver problemas emocionais nem de fazer a pessoa feliz”, pondera. “É necessário pensar sobre isso para se ter a consciência da maneira como a pessoa enxerga o matrimônio”, completa.
A reflexão sobre a empatia também é importante, afirma a psicóloga. Rafaela ressalta que a empatia está relacionada a pessoa colocar-se no lugar do outro e entender quais as perspectivas da outra pessoa no casamento.
De acordo com a especialista, a assertividade está relacionada a expressar os próprios sentimentos e a ouvir o que o outro tem a dizer de maneira respeitosa e compreensiva. “Com a autoconsciência e a empatia têm-se a assertividade e consequentemente a harmonia entre o casal”, reforça.
Algumas atitudes podem desestabilizar o relacionamento amoroso. A psicóloga alerta que a passividade e a agressividade são exemplos de comportamentos prejudiciais.“A pessoa passiva pensa somente no outro, anula-se e viola os próprios direitos de se expor”, afirma. “Na agressividade não existe empatia, apenas a autoconsciência”, ressalta.
Ela orienta que as pessoas devem atuar para externar os pensamentos e os sentimentos para o cônjuge. “Ao se fazer o exercício de manter um diálogo franco, de dizer ao outro o que está sentindo e pensando de maneira assertiva vai-se evitar o estresse, a supressão de sentimentos e a agressividade e tornar a convivência saudável e harmoniosa”, justifica.
Outras atitudes tomadas em conjunto pelo casal podem reduzir o estresse e a ansiedade, o que ajuda a melhorar o equilíbrio emocional de ambos. A profissional sugere que o casal faça algumas coisas diferentes para sair da rotina.
Dentre as recomendações está a de conhecer lugares diferentes, viajar, ouvir novos estímulos sonoros ou praticar atividade física, por exemplo. “Ao mudar a rotina, ampliam-se as redes neurais, gera-se o bem-estar e diminuem-se os comportamentos indesejados”, conclui.
Atitudes práticas
Convivência assertiva no relacionamento:
- Iniciar e manter diálogo
- Defender os seus próprios direitos sem ser agressivo
- Expressar agrado e afeto
- Recusar pedidos – nem sempre é obrigado a dizer sim
- Pedir favores
- Aceitar elogios
- Expressar incômodo ou desagrado
- Expressar opiniões discordantes
- Pedir desculpas
- Admitir ignorância
- Enfrentar críticas (de maneira positiva)
- Elogio mútuo
Fonte: psicóloga clínica Rafaela Cesa Cancelli
Comportamento
Dicas para a
convivência a dois
Ter consciência das suas ações e colocar-se no lugar do outro são atitudes que contribuem para um bom relacionamento entre o casal
A autoconsciência, a empatia e a assertividade são o tripé para a convivência a dois equilibrada. Esta é a avaliação da psicóloga clínica Rafaela Cesa Cancelli, de Florianópolis. Ela é especialista em terapia cognitivo-comportamental e transtornos mentais e realiza psicoterapia individual, de casal e de família.
A profissional explica que a autoconsciência no casamento significa a pessoa voltar-se para si mesma e refletir sobre quais são as reais expectativas dela para o relacionamento e o que deseja da vida conjugal. “O casamento não pode ser encarado como forma de resolver problemas emocionais nem de fazer a pessoa feliz”, pondera. “É necessário pensar sobre isso para se ter a consciência da maneira como a pessoa enxerga o matrimônio”, completa.
A reflexão sobre a empatia também é importante, afirma a psicóloga. Rafaela ressalta que a empatia está relacionada a pessoa colocar-se no lugar do outro e entender quais as perspectivas da outra pessoa no casamento.
De acordo com a especialista, a assertividade está relacionada a expressar os próprios sentimentos e a ouvir o que o outro tem a dizer de maneira respeitosa e compreensiva. “Com a autoconsciência e a empatia têm-se a assertividade e consequentemente a harmonia entre o casal”, reforça.
Algumas atitudes podem desestabilizar o relacionamento amoroso. A psicóloga alerta que a passividade e a agressividade são exemplos de comportamentos prejudiciais.“A pessoa passiva pensa somente no outro, anula-se e viola os próprios direitos de se expor”, afirma. “Na agressividade não existe empatia, apenas a autoconsciência”, ressalta.
Ela orienta que as pessoas devem atuar para externar os pensamentos e os sentimentos para o cônjuge. “Ao se fazer o exercício de manter um diálogo franco, de dizer ao outro o que está sentindo e pensando de maneira assertiva vai-se evitar o estresse, a supressão de sentimentos e a agressividade e tornar a convivência saudável e harmoniosa”, justifica.
Outras atitudes tomadas em conjunto pelo casal podem reduzir o estresse e a ansiedade, o que ajuda a melhorar o equilíbrio emocional de ambos. A profissional sugere que o casal faça algumas coisas diferentes para sair da rotina.
Dentre as recomendações está a de conhecer lugares diferentes, viajar, ouvir novos estímulos sonoros ou praticar atividade física, por exemplo. “Ao mudar a rotina, ampliam-se as redes neurais, gera-se o bem-estar e diminuem-se os comportamentos indesejados”, conclui.
Atitudes práticas
Convivência assertiva no relacionamento:
- Iniciar e manter diálogo
- Defender os seus próprios direitos sem ser agressivo
- Expressar agrado e afeto
- Recusar pedidos – nem sempre é obrigado a dizer sim
- Pedir favores
- Aceitar elogios
- Expressar incômodo ou desagrado
- Expressar opiniões discordantes
- Pedir desculpas
- Admitir ignorância
- Enfrentar críticas (de maneira positiva)
- Elogio mútuo
Fonte: psicóloga clínica Rafaela Cesa Cancelli
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